domingo, 6 de abril de 2008

Soneto do Amor Total




Amo-te tanto, meu amor...não cante

O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante

E te amo além, presente na saudade.

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente

E de te amar assim, muito e amiúde

É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais doque pude.
(Vinícius de Moraes)





Você se lembra, quando eu recitei isso pra você?

Alguma vez não foi verdade?

Meu amor, é total.

2 comentários:

Gil disse...

Me lembro desde a primeira vez em que recitaste tal poema, e a gente nem estava juntos ainda! ^^
Vinícius foi muito feliz com tais palavras. E eu sou mais ainda em ouvi-las, lê-las de tí!!
amo vc!!

Gromix disse...

Hey!!! i got a blog too :P

see ya ^_^